quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O PROBLEMA DO LIXO NO DISTRITO FEDERAL


“Em Brasília (DF) quase 2 mil toneladas que resíduos sólidos são recolhidas por dia, pelos caminhões do Sistema de Limpeza Urbana (SLU). O último levantamento do órgão de limpeza mostra que em 2008, cada morador produziu na capital, em média, 2,4 quilos de lixo por dia. Foram 876 kg de resíduos por pessoa, jogados na lixeira durante todo o ano. Dados do Diagnóstico de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos do Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades, apontam o DF como o maior produtor de resíduos sólidos do país.

Na verdade a composição da coleta mostra situação diversa do que faz pensar os dados do SNIS:

O Lixão da Estrutural é para onde vai a maior parte do lixo coletado em todo o Distrito Federal com elevados riscos para o meio ambiente, mostrando ainda uma face inaceitável de miséria das mais de 1600 pessoas que vivem nesse lixão, inclusive muitas crianças. Duas cooperativas de catadores atuam nesse lixão, ironicamente chamado de aterro sanitário. A CORTRAP - Cooperativa de Reciclagem Trabalho e Produção e AMBIENTE - Associação dos Ambientalistas da Vila Estrutural.

A coleta seletiva feita pelo SLU representa apenas 0,8% dos resíduos coletados considerado o total inclusive a remoção de entulho e 1,9% se considerados apenas os resíduos domiciliares. Não se tem dados da coleta seletiva realizada diretamente por 4 cooperativas do DF.

Diversos planos e projetos vêem sendo estudados no DF, inclusive para resolver a questão do lixão da Estrutural, mas as soluções mantêm a utilização as tecnologias convencionais obsoletas conhecidas que não resolvem a questão dos resíduos orgânicos nem tampouco a grave situação social de cerca de 4.500 catadores em todo DF.

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